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5 mai 2010 3 05 /05 /mai /2010 11:25

1 - Em Angola, com Bernard Duchène

 

 

 

09 B Duchene

  Bernardo Duchène, espiritano, vive em Angola há cerca de trinta anos

 

Empenhou-se totalmente na afirmação vigorosa da sociedade civil.

 

Podemos ouvi.lo no decurso de uma entrevista realizada por ocasião da sua última passagem por Paris (Junho de 2009).

 

 

Em Daylymotion, o vídeo : http://www.dailymotion.com/video/x9xti5_entretien-avec-bernard-duchene_people

 

 

Image-saisie-31.jpg e com José Tchivangulula,

 espritano angolano actualmenta em França


 

 

Juin 2013

 

Ser humano

 

IMG

 

 

Voir : http://soutien-ste-civile.over-blog.com/article-ser-humano-118710084.html

 

 

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 Mai 2013  :

 

 

 

 

 

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    Octobre 2010   

 

 

 

BREVE HISTÓRIA DA CONFERÊNCIA NACIONAL DA SOCIEDADE CIVIL ANGOLANA

 

Por Bernardo Duchéne

 

 

Concebido no seio de diversas organizações, o projecto da Conferência Nacional da Sociedade Civil surgiu em 2007. Alguns actores da Sociedade Civil conceberam essa Conferência como uma resposta à necessidade de promover o diálogo e a partilha de experiências entre as diversas Organizações da Sociedade Civil.

 

Ao mesmo tempo, essa Conferência contribuiu para um aprofundamento da coordenação e do diálogo entre essas mesmas OSC por um lado e com o Estado, os doadores e outros actores sociais, por outro lado.

 

Os promotores dessa iniciativa pensaram que tinha chegado a altura para que o FONGA (Fórum das ONG Angolanas) se tornasse o motor desse processo. De facto, a primeira Conferência Nacional da Sociedade Civil foi organizada por esse Forum. Realizou-se a 6,7 e 8 de Novembro de 2007, no Auditório da Universidade Católica de Angola, em Luanda, com o tema: “Construir a Unidade na Diversidade”.

 

 

No decurso da preparação da primeira Conferência Nacional, em 17 Províncias, todas excepto o Cuanza Norte – ver o mapa - houve reuniões dos representantes das ONG; das Associações, dos sindicatos, das Igrejas e da Administração. Ao longo dessas reuniões, foram postas em evidência as preocupações e as necessidades de cada Província. E foram eleitos aqueles que deviam participar na Conferência Nacional.

 

Entre as preocupações apresentadas á Conferência Nacional, salientamos :

 

- o papel e o funcionamento das Organizações da Sociedade Civil face ao sector privado e ao governamental,

 

- a diversidade das suas formas de organização e dos seus centros de interesse,

 

- a diversidade das suas formas de acção colectiva relativamente à actividade pública.

 

Estes temas foram integrados na agenda da Conferência que reuniu 150 participantes, delegados das Províncias, responsáveis de diversas organizações nacionais e internacionais, representantes do Estado e dos doadores internacionais.

 

 

 

 

A segunda Conferência Nacional

 

 

A de 2008. Ela não foi preparada pelo FONGA pouco apto para este tipo de serviço, criticado no interior do Grupo Alargado de Coordenação e que finalmente se retirou inteiramente do processo das Conferências Nacionais da Sociedade Civil.

 

Durante o segundo trimestre de 2008, o Grupo de Coordenação ampliou-se : abertura para as Províncias integrando não somente as ONG mas também as Organizações Comunitárias de Base (OCB), os sindicatos, as organizações baseadas na fé e outras associações.

 

Três vectores animaram esta preparação :

 

1º Estimular a aproximação entre as Organizações da Sociedade Civil em ordem à constituição do grupo de coordenação provincial.

 

 2º Criar mecanismos que facilitem a partilha de informação.

 

3º Suscitar o diálogo com as estruturas do Governo e da Administração.

 

 

 

A grande vantagem da organização destas conferências da sociedade civil é que tudo isto dá, dentro da legalidade, a oportunidade a um grupo ainda modesto de cidadãos a possibilidade de se exprimir e de tomar consciência de que se pode com toda a legitimidade  reflectir em conjunto sobre o bem da sociedade.

 

Para a primeira Conferência Nacional da sociedade civil, tinha havido como preparação uma conferência provincial em cada província. Desta vez, para a 3ª conferência nacional, além de uma conferência provincial em cada província, houve, em cada província, conferências municipais (quatro e até mais em cada província).

 

Através da equipa que coordena a preparação da Conferência Nacional 2009, graças à internet, todas as equipas de coordenação das conferências provinciais estavam a par dos temas discutidos, das dificuldades encontradas e de um certo entusiasmo a nível de cada conferência municipal ou provincial realizada. Começa a criar-se uma cultura de debates e de crítica.

 

Quanto ao meu papel nesses programas : em 2008, fui solicitado para organizar a conferência da sociedade civil do Cuanza Norte uma vez que sou o presidente de uma Associação intitulada Comissão Mista dos Direitos do Homem do Cuanza Norte, associação fundada em 1999 e reconhecida  no Diário Oficial desde Abril de 2009. Temos uma subcomissão em cada municipalidade da Província.

 

Procuramos construir uma grande plataforma de debates e de discussões em todo o país. Criar espaços de diálogo e de debates : por exemplo, na nossa província, levar o Governo provincial a apresentar os seus projectos de urbanismo para a nossa cidade de Ndalatando e o orçamento da nossa província.

 

Outro exemplo, em Benguela, organiza-se todas as quintas-feiras um debate sobre questões de interesse nacional, debate retransmitido na internet e enviado às coordenações da preparação de cada uma das conferências provinciais da sociedade civil.

 

 

Bernardo Duchène, espiritano

 

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12

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

II Conferência Angolana da Sociedade Civil

 

25 – 27 de Novembro de 2008

 

 

Relatório final

 

 

Extractos do discurso de encerramento de Frei João Domingos (dominicano)

 

 

 

A sociedade civil tem uma longa história, um longo caminho no tempo. Ela obteve do colonizador algumas estruturas a nível local. Eu tive ocasião de falar com os “anciãos” no Congo e dei-me conta de que não foram só os escritores, os músicos, os padres, os pastores, etc. que lutaram pela independência mas que também o povo participou nesse combate.

 

Os próprios agricultores acabaram por se enfurecer : sempre que tinham uma boa terra, ela era tomada pelos colonizadores.

 

Inúmeras pessoas, simples assalariados que se queixavam ao seu patrão por razões de injustiça

eram acusadas de ser rebeldes e eram presas. Dei-me conta de que quando os cidadãos têm verdadeiramente consciência da sua dignidade, dos seus direitos, do que é justo e injusto e quando se cansam de ser oprimidos, revoltam-se e reagem.

 

Porquê?

 

Porque isto está no seu coração, porque são filhos de Deus, criados à sua imagem.

 

A pessoa humana é sagrada.

 

…………………..

 

 

Vamos ganhar em credibilidade se resolvermos um grande número de problemas por nós mesmos.  Procuramos melhorar a sociedade. A nossa contribuição cidadã e participativa deve realizar-se em todos os níveis. Tudo isto deverá ser feito dia a dia, localmente, nas comunas e nas províncias. A maior força que pode ter um país é o seu povo, o poder está entre as mãos do povo e não somente o poder do voto mas também o poder da nossa voz, da nossa participação, da nossa consciência, do nosso trabalho, das nossas iniciativas. Temos o poder e somos responsáveis. O governo é responsável mas nós todos somos responsáveis também

 

Parabéns a todos aqueles que trabalharam para chegarmos aqui…

 

Frei João Domingos

 

 

 

 

 

Le Rapport :


https://docs.google.com/fileview?id=0B0y4bWQ3QmrcOTQ5NzE5MWMtZTNhZC00OTUxLTkyMDQtMmM1OWQ5OTkwZTNh&hl=fr

 

 

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Angola Press

   

20/11/09

 

Benguela

 

Os Estados Unidos continuarão a apoiar Angola

 

Benguela – O embaixador dos Estados Unidos em Angola, Dan Mozena, reiterou  quinta-feira, na província de Benguela, o compromisso do seu país de continuar a apoiar Angola nas iniciativas importantes da sociedade civil que contribuem para o seu crescimento.

 

Dan Mozena, ao intervir na terceira conferência nacional da sociedade civil que teve início na terça-feira, afirmou que os Estados Unidos continuarão a apoiar as iniciativas de assistência técnica e os financiamentos em pequena escala no domínio da formação, em mais de 50 organizações da sociedade civil angolana que estão comprometidas no desenvolvimento comunitário.

 

O sector água e saneamento, a alfabetização, a criação de riqueza, a prevenção e o tratamento da VIH/Sida, assim como a malária, foram outros sectores indicados pelo diplomata americano.

 

Dan Mozena sublinhou o papel preponderante da sociedade civil para o desenvolvimento multisectorial de Angola, razão pela qual os Estados Unidos estão dispostos a contribuir para o seu êxito.

 

Segundo ele, a conferência nacional da sociedade civil é um espaço de participação onde os cidadãos discutem os mais diversos assuntos, apresentam os seus contributos e, em conjunto, procuram  os objectivos comuns.

 

 

 

 

 

 


 


 

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Octobre 2009,


Les associations de la Coalition Publiez Ce Que Vous Payez – France, se retrouvent à Paris, au Secours Catholique, rue du Bac, avec Marou Amadou et Ali Idrissa, tous deux membres de la coalition PCQVP – Niger.

Marou a été arrêté et incarcéré le 10 août pour les positions qu'il avait prises en tant que Président du Fusad sur le coup d'état constitutionnel. Il a été mis en liberté provisoire après cinq semaines d'incarcération et vient quelques jours en France et en Belgique. C'est l'opportunité pour nous de rencontrer ces deux militants.


Je suis allé à cette rencontre avec camescope et appareil photo. Mais en les entendant et en comprenant ce qui se passe au Niger, je me dis : « Vaut mieux ne pas sortir mes appareils. Mettre Marou et Ali sur internet, c’est les exposer un peu plus ».

Je leur pose tout de même la question :

- « Il vaut mieux éviter les photos et les interviews sur internet ? ».

Mais, surprise :

« Non, au contraire. Vous pouvez filmer, faire connaitre notre combat. Nous voulons vivre. Nous n’avons pas peur. Nous voulons une meilleure répartition des richesses, nous voulons un peu plus de démocratie. Pourquoi avoir peur ? Nous ne pouvons pas vivre dans la peur. Soutenez nous. »


Gérard Warenghem

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